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Alergia alimentar

Calcula-se que 220 -250 milhões (2022) de pessoas sofram de alguma forma de alergia alimentar (5 – 8% entre as crianças e 1 – 2% entre os adultos).

A incidência de alergia alimentar varia segundo as regiões geográficas onde é estudada, das diferentes populações abrangidas, da idade de introdução alimentar e diversificação alimentar, assim como das suas formas de apresentação dos alimentos.

Existem mais 120 alimentos que foram descritos como capazes de provocar uma alergia alimentar.

Os alimentos que mais vulgarmente estão associados com alergias são o leite, o ovo, o amendoim, a avelã, os cereais, a mostarda, o peixe e o marisco.

Entre as crianças o “top 5” dos alimentos responsáveis por uma alergia alimentar (que no seu conjunto representam cerca de 82 % desses casos), são o leite, o ovo, o amendoim, o trigo e o peixe (ainda a mostarda e a soja nalgumas populações).

Já nos adultos os 5 principais alimentos responsáveis por uma alergia alimentar são os frutos, os vegetais, os frutos secos de casca dura, o amendoim e o marisco.

Perante uma alergia alimentar podem surgir diversos tipos de manifestações alérgicas como urticária, rinoconjuntivite, dificuldade respiratória, sintomas gástricos e intestinais e, em casos mais graves, situações de anafilaxia, onde mesmo quantidades mínimas de um determinado alimento a que se é alérgico pode provocar uma reação fatal.

Existem casos de reações cruzadas com alimentos, pólenes e também com o látex.

A gravidade das reações depende de muitos fatores, como por exemplo a quantidade ingerida, a toma concomitante de medicamentos, a ingestão de álcool, o exercício físico, a existência de outras doenças e de outras alergias associadas, etc.

O diagnóstico baseia-se na história clínica, testes cutâneos (por picada ou também por picada diretamente com o alimento suspeito) e/ou doseamento das IgE específicas. Todavia o “golden standard” no diagnóstico de alergia alimentar é a “Prova de Provocação”, a qual consiste na administração de quantidades mínimas e em doses crescentes do alimento suspeito. Estas provas são efetuadas em Hospital de Dia sob vigilância médica e de monitorização, garantindo á máxima segurança para o doente.

A terapêutica baseia-se na evicção do alimento incriminado e consoante a reação em causa é fornecido ao doente um plano terapêutico de emergência, podendo estar indicada o uso de adrenalina autoinjectável.

Em caso de diagnostico de alergia alimentar ou de intolerância alimentar aconselha-se a ser seguido por uma equipa multidisciplinar onde se inclui a alergologia e a nutrição.

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